Conectado ao ODS 15 Vida terrestre
O Projeto Arara Azul, idealizado pela bióloga Neiva Guedes em 1989, possui o objetivo de conservar as araras-azuis e a biodiversidade do Pantanal. Desde o começo, a iniciativa já contava com o apoio da Toyota e, a partir de 2009, foi patrocinado pela Fundação Toyota do Brasil.
Suas principais atividades envolvem o monitoramento e recuperação das aves e seus ninhos, atividades de educação ambiental e também workshops sobre conservação, cidadania, geração de renda para a população local e conscientização para o turismo sustentável.
Graças ao trabalho do projeto, a arara-azul foi retirada da Lista de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção do Ministério do Meio Ambiente em 2014.
A comercialização, maus-tratos e o tráfico de animais silvestres é proibido por lei. Além de denunciar ao Ibama (0800-61-8080), uma forma de não incentivar essa prática é não comprar!
O Instituto Arara Azul, que possui sua sede em Campo Grande (MS), também promove outras atividades e pesquisas, como o projeto Aves Urbanas – que visa conservar as araras-canindé e outras aves que se reproduzem em cavidades da área urbana.
A arara-azul é o maior psitacídeo do mundo - grupo de aves que possuem o cérebro muito desenvolvido, assim como os papagaios e os periquitos.
São aves sociais que vivem em família ou bandos, sendo muito difícil encontrá-las sozinhas em vida livre. Também apresentam certa fidelidade aos seus locais de alimentação e reprodução, voltando para esses ambientes com frequência.
Para auxiliar e incentivar a reprodução, as equipes do projeto trabalham não somente com a recuperação e manejo dos ninhos naturais, mas também com a construção de ninhos artificiais por toda a região do Pantanal sul-mato-grossense.
Anodorhynchus hyacinthinus, popularmente chamada Arara-Azul Grande, Araraúna ou Arara Preta.
Pode medir até 1 metro (da ponta do bico a ponta da cauda).
Os adultos pesam até 1,3 kg e filhotes em período de pico de peso até 1,7 kg.
Baseada apenas em castanhas de duas espécies de palmeiras - Acuri e Bocaiúva.
A arara-azul é monogâmica, começa a se reproduzir com oito ou nove anos e coloca em média dois ovos por vez.
O Manduvi é a única espécie de árvore que concentra cerca de 90% dos ninhos da arara-azul.
Confira mais detalhes sobre os projetos, atividades de pesquisas e campanhas promovidas pelas equipes do Instituto Arara Azul.
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